“Dá o santo aos cães, atira tuas pérolas aos porcos; o que importa é dar.”
“O nacionalismo só permite afirmações e, toda doutrina que descarte a dúvida, a negação, é uma forma de fanatismo e estupidez.”
“Parece-me fácil viver sem ódio. Sem amor, acho impossível.”
“Passo boa parte do meu tempo só, conheço poucas pessoas. Então fico planejando poemas, narrações, para ditá-los a Kodama
no dia seguinte ou à noite, ou a qualquer hora.”
“Não conheço nenhum político, não sou filiado a nenhum partido, sou teoricamente anarquista – o máximo de governo – mas isso é quase impossível.”
“Li e reli quase sempre os mesmos livros.”
“Não, não tenho nenhuma sabedoria.”
“Aqui sob os epitáfios e as cruzes não há quase nada. Aqui não estarei eu. Estarão meu cabelo e minhas unhas, que não saberão que o resto morreu, e seguirão crescendo e serão pó.”
“Não criei personagens. Tudo o que escrevo é autobiográfico. Porém, não expresso minhas emoções diretamente, mas por meio de fábulas e símbolos. Nunca fiz confissões. Mas cada página que escrevi teve origem em minha emoção.”
“Sempre imaginei que o paraíso será uma espécie de biblioteca.”
“A arte opta sempre pelo individual, o concreto; a arte não é platônica.”
“De todos os instrumentos do homem, o mais surpreendente é, sem dúvida nenhuma, o livro.”
“Publicamos para não passar a vida a corrigir rascunhos. Quer dizer, a gente publica um livro para livrar-se dele.”
“Há um santíssimo direito no mundo: o nosso direito de fracassar, de andar sozinhos e de poder sofrer”
“Em que ontem, em que pátios de Cartago Cai também esta chuva? “
“A felicidade é a única coisa no mundo sem mistério algum, pois se justifica por si só.”
“Malditos são os espelho e a copula, pois multiplicam os homens.”