“Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.”
“Aprendi com a primavera a me deixar cortar e a voltar sempre inteira.”
“Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento da minha personalidade.”
“Tudo isso vem à minha memória, como visitantes inesperados.”
“Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranqüilo. Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.”
“Nós esquecemos tudo: quando o poeta fala num pássaro, o leitor pensa que é leitura.”
“De onde vem o sussurro que zumbe do mais profundo do silencio?”
“Todos morreram antes de meu nascimento. E minha mãe (Matilde Benevides Meirelles) se foi quando eu tinha apenas três anos. Fui criada por minha avó materna, Jacinta Garcia Benevides, nascida nos Açores, Ilha de São Miguel.”
“A maior pena que eu tenho, Não é de me ver morrendo Mas de saber quem me mata.”
“Pago-te em sonho, pago-te em cantiga, pago-te em estrela, em amor de amiga.”
“Não perguntavam por mim, mas deram por minha falta.”
“É mais facil pousar o ouvido nas nuvens e sentir passar as estrelas do que prende-lo à terra e alcançar o rumor dos teus passos.”
“Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.”
“Houve um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém minha alma ficava completamente feliz.”
“Dai-me, Senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço.”
“Escuto a chuva batendo nas folhas, pingo a pingo. Mas há um caminho de sol entre as nuvens escuras.”
És precária e veloz felicidade custas a vir e quando vens não te demoras foste tu que ensinastes aos homens que havia tempo e para te medir se inventaram as horas.
“Oh! meu Deus, isto é a minha alma: qualquer coisa que flutua sobre este corpo efêmero e precário, como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e inúmera.”
“Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento da minha personalidade.”
“Nunca tive os olhos tão claros e o sorriso em tanta loucura. Sinto-me toda igual às árvores: solitária, perfeita e pura.”
“Meus pés vão pisando a terra Que é a imagem da minha vida: Tão vazia, mas tão bela Tão certa, mas tão perdida!”
“A vida vai sendo levada para longe, como um livro, que tristes querubins contemplam, resignados….Ah, mas as pálidas imagens ainda resistem: saem dos seus primitivos lugares, aparecem onde não as esperávamos, desdobram-se de outras figuras que nos apresentam, acordam as primeiras experiências, as indeléveis curiosidades do nosso amanhecer no mundo.”
“A bondade está ali – detrás daquela porta que se abre em silêncio, na sala onde a mesa está sempre posta – Inutilmente o relógio marca o dia e a noite, pois a vida é sem fim. Ninguém estremece. Ninguém pensa nas horas muito a sério. Todos se sucedem, todos se lembram uns dos outros. Todos estão ali à espera dos que chegam.”
“Ai, palavras, ai, palavras, que estranha potência, a vossa!”