“Certo dia saiu uma notícia de que meu livro O Romance da Pedra do Reino estaria sendo estudado na Universidade de Coimbra em Portugal, e meus alunos da UFPE chegaram comentando que eu estava conhecido até em Portugal. Eu andando por aqui ninguém me conhece, quanto mais em Lisboa? Mas ai, por um acaso do destino, ao final da aula nós nos sentamos ao lado de um carrinho de bombom, no andar térreo, eu dava aulas no primeiro andar, e um aluno do térreo passou por nós e me perguntou: Vende ficha telefônica? Ta aí o escritor conhecido de vocês, sendo confundido com um vendedor de balas!”
“Pra que eu vou aborrecer fulano ou cicrano, falando mal dele na frente, isso seria muito deselegante, por isso falo mesmo é pelas costas.”
“Eu, enquanto escritor, só posso enxergar mais longe que Euclides da Cunha por que estou montado na cacunda dele.”
“Não troco o meu Oxente pelo Ok de ninguém.”
“Há três tipos de mentira, a pequena, a cabeluda e a estatística.”
“Viagem de avião é sempre assim: trágica ou tediosa.”
“Não sou otimista, pois o otimista é um tolo; Não sou pessimista, posto que o pessimista é um cético. Sou, na verdade, um realista esperançoso.”
“Cachorro não gosta de osso. Cachorro gosta de filé. O povo desfruta de coisa ruim porque é só isso o que lhes dão.”
“Eu divido as pessoas em dois grupos, de um lado estão os que gostam de mim e concordam comigo e do outro estão os equivocados.”